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02 de Junho de 2021

Coral Infanto-Juvenil da UFRN realiza aulas e gravações online

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Estimular o interesse pela música nas crianças. Esse é o objetivo do Coral Infanto-Juvenil da UFRN, ação de extensão da Escola de Música (EMUFRN), coordenado atualmente pelos professores Durval Cesetti e Nan Qi. Por conta da pandemia, o projeto teve de ser adaptado para o formato online e, atualmente, estão acontecendo aulas e gravações do coral. “Sonhamos muito com o dia em que poderemos voltar a reunir nossos coralistas dessa forma, em uma mesma sala, com segurança, para cantarmos juntos novamente”, diz a professora Nan Qi.

Desde 2015, um dos princípios que guia o Coral é a ênfase no aprendizado de um repertório em diversas línguas e que represente diversas culturas, trazendo uma atitude intercultural nas crianças e adolescentes. Além disso, o coral também almeja que seus membros sejam capazes de atingir um certo grau de fluência na leitura musical, de forma apropriada para suas idades e níveis de aprendizado. 

O projeto tem funcionado como laboratório para alguns alunos selecionados dos cursos técnico e de graduação da Escola de Música da UFRN, que aprendem sobre o funcionamento de um coral infantil enquanto observam e auxiliam nos ensaios e apresentações. Além do  Auditório Onofre Lopes, o grupo já se apresentou em eventos especiais, como a Conferência Latinoamericana de Educação Musical, da ISME, e o projeto Som da Mata, do Parque das Dunas.

Em 2020, o Coral conseguiu realizar algumas aulas esporádicas e efetuar a gravação da obra Dona Nobis Pacem. São duas versões: uma com o Coral e outra com a Filarmônica UFRN.

“Realizar estes dois vídeos levou muito tempo. Não basta colocar tudo no computador e pronto”, explica o professor Durval Cesetti. “Primeiro, fazemos uma gravação de base, para cada coralista ouvir enquanto canta. Depois, precisamos juntar todos os áudios, corrigindo naturais desencontros que ocorrem por causa do fato das crianças não estarem cantando juntas. E, finalmente, temos que unir todos os vídeos utilizando um computador potente, garantindo a perfeita sincronia de cada vídeo com o áudio”, narra.

Já em 2021, o Coral voltou a realizar as aulas de forma regular e com um reforço, o bolsista Jônatas Meireles, aluno de canto do Bacharelado em Música e professor da Academia Revêrie. Devido às dificuldades de realizar ensaios de forma remota, tendo em vista o atraso temporal causado pela internet, o Coral foi dividido em sete grupos, com cinco participantes em cada grupo. 

Durante os ensaios, cada coralista liga seu microfone por vez, para ser ouvido pelo professor, enquanto os outros cantam com o microfone desligado. “É um pouquinho complicado, mas é incrível como todos nós aprendemos a nos adaptar em pouco tempo. Nosso amor ao canto continua a nos unir, mesmo a distância”, encerra Jônatas.

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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