23 de Dezembro de 2019
Complexo Iguales completa primeiro aniversário integrando gastronomia, moda, arte e beleza
[0] Comentários | Deixe seu comentário.O Complexo Iguales está completando o primeiro aniversário. E neste um ano, o melhor aconteceu: o equipamento cultural amplamente diferenciado, do conceito à arquitetura, se consolidou em toda a sua pluralidade - integrando arte, gastronomia, moda e beleza. O prédio, inaugurado no dia 21 de dezembro de 2018, fica localizado no bairro do Tirol e tem duas salas de exposição de arte no centro da edificação.
Elas são circuladas pelos demais ambientes, mas com total incorporação visual, já que todas as paredes são de vidro. A ideia que a arquitetura ajuda a explicitar está intimamente ligada ao pensamento e propósito da Iguales: diminuir as barreiras, integrar. Pela Galeria de Arte, coração do espaço, já passaram nomes de peso, como Alemão Art, paulista conhecido internacionalmente. Mas o protagonismo é vivenciado mesmo pelos artistas locais e regionais.
Apesar de apostar na arte sem fronteiras, a valorização da cultura nordestina é uma bandeira. Marcando justamente o aniversário do equipamento, estão expostas as telas de Demetrius Montenegro, potiguar que retrata cenários do interior do Rio Grande do Norte imersos em uma realidade íntima, que só existe em seu próprio imaginário. Divide espaço com ele, o português Pedro Madeira Pinto, e suas colagens que abordam a literatura com inspiração gráfica nos tradicionais azulejos portugueses.
Além deles, a galeria já foi palco para a arte de Jayr Penny, conhecido como o mais português dos artistas brasileiros; Ery Medeiros, que expôs uma série sobre ego; Alex Júnior, que chamou atenção por suas corujas; Sávio Bezerra, médico que estreou na arte com suas suaves aquarelas e Thomé Filgueira (1938-2008) – artista que dá nome ao espaço gastronômico do Complexo.
E assim como Thomé buscou no impressionismo francês o jeito de retratar as paisagens do interior potiguar, o bistrô que leva o seu nome trabalha uma cozinha global sem perder o sotaque. Os pratos trazem uma síntese de várias culturas, que resultam em um cardápio criativo, fresco, alegre e multicolorido, sem o menor espaço para preconceito: o salgado se junta aos pratos doces; o regional ao sofisticado, e assim por diante.
Não à toa, o espaço virou ponto certo para confraternizações, encontros, eventos privados e até casamentos. A programação musical que começou de forma esporádica, se fixou às quartas, sextas e sábados – abraçando gostos e ritmos, do jazz e MPB ao eletrônico. Nada no Complexo Iguales cabe dentro de uma caixinha. Na moda, a marca própria já traz no DNA o respeito pelos vários tipos de corpos, quebrando até o padrão de gêneros. E isso se estendeu às demais marcas.
Somam-se à Iguales, outras grifes importantes no cenário nacional, como Osklen, com quem a loja tem exclusividade da linha feminina no RN. Além dela, a Colcci, famosa por seus jeans confortáveis e seu estilo casual contemporâneo. A loja, que funciona no piso térreo do Complexo também tem a paulista Cavalera, veterana do São Paulo Fashion Week.
“Fluidas ou estruturadas, casuais ou mais sofisticadas, as coleções apresentadas na Iguales dão o tom de inclusão ao oferecer peças de diversas modelagens para atender públicos distintos. Com a curadoria das marcas a gente busca justamente isso: diversidade. Não necessariamente as marcas têm de ter no seu DNA o agênero, mas acho que essa é uma tendência forte que vejo todas experimentarem”, avalia Cristiano Félix, CEO do Complexo.
E na área de beleza, o que começou apenas com serviço de barba e mechas, já abraça todo o nicho com um número maior de profissionais atuando em maquiagem, penteados, corte e até unhas.
