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22 de Agosto de 2019

Comércio eletrônico cresce com bens não-duráveis e Brasil tem maior faturamento da América Latina no setor

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Os segmentos de “Alimentos e Bebidas” e “Petshop” tiveram uma significativa expansão nas compras via comércio eletrônico no mercado brasileiro no primeiro semestre do ano, com um incremento de 82% e 144% respectivamente em relação ao ano passado. Quem aponta é a 40ª  edição do Webshoppers, relatório sobre e-commerce elaborado pela Ebit|Nielsen. Segundo o estudo, o comércio eletrônico cresceu nos primeiros seis meses de 2019 impulsionado pela expansão no volume de compra de produtos das categorias de Bens Não-Duráveis. Considerados heavy users, que são consumidores que fizeram três compras nos últimos seis meses, quem adquire produtos destes dois segmentos compra de forma mais frequente do que em outros.

O estudo reflete um mercado relevante: hoje o Brasil é, segundo a Ebit|Nielsen, o país com o maior faturamento entre os da América Latina no setor, já que 36% da população já é classificada como digital buyer. Apesar de “Alimentos e Bebidas” e “Pets” registrarem o maior crescimento em relação ao ano passado, o maior número de pedidos se concentrou em “Perfumaria, Cosméticos e Saúde” e em “Moda e Acessórios”. Juntas, estas categorias somaram 36% do total nos primeiros seis meses do ano, em um comparativo ao mesmo período em 2018. De acordo com a Ebit|Nielsen, do total de consumidores no período analisado, 5,3 milhões fizeram a sua primeira compra online, o que representa uma fatia de 18,1%.

O estudo do Ebit|Nielsen também avaliou o desempenho no Brasil do m-commerce. Nele, o segmento de bens não-duráveis também se destacou e foi responsavel por um expressivo aumento dos pedidos de m-commerce no primeiro semestre. Vale citar que a facilidade e agilidade em comprar por dispositivos móveis  interferiram no crescimento deste tipo de compra no Brasil. Estas características levaram a altas de 36% no faturamento e de 42% no volume de pedidos nos primeiros seis meses do ano contra o mesmo período de 2018. Segundo o estudo, além de ganhar relevância, o meio conta com 90% de satisfação dos usuários.

A 40ª edição do Webshopper também avaliou o impacto das redes sociais nas compras. O relatório mostrou que elas são o segundo maior motivador de compras pelo e-commerce, com 19% de indicações. Na liderança continuam os sites de busca, com 25% das indicações. Entre as redes sociais, destaque para o Facebook que representa 53% das motivações, seguido pelo Instagram, com 32%; e WhatsApp com 2%. O índice de satisfação dos consumidores que compram no e-commerce e m-commerce motivados pelas redes sociais é de 90%.

Fonte: Portal Meio e Mensagem, disponível em: https://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/2019/08/21/comercio-eletronico-cresce-com-bens-nao-duraveis.html

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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