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24 de Agosto de 2022

Comércio de artigos usados atrai novos empreendedores no Rio Grande do Norte

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Velho que nada, apenas usado. Essa ideia moveu dezenas de empreendedores no Rio Grande do Norte a apostar no comércio de artigos usados em brechós, sebos, bazares e antiquários como forma de fazerr negócio. De acordo com balanço feito pelo Sebrae, entre 2019 e o primeiro semestre deste ano, o estado registrou 121 empresas nesse nicho. Em todo o Brasil, a tendência tem ganhado força e as atividades de compra e venda de produtos usados apresentou um crescimento de novos negócios. Foram abertos nos primeiros seis meses do ano 2.308 novos pequenos empreendimentos nessa área.

No RN, a maioria dos negócios foi registrada na categoria de Microempreendedor Individual (MEI), o que demonstra o pequeno porte dessas empresas. A tendência ganhou força com a chegada da pandemia de covid-19 e, com o aperto da economia, a perspectiva é de que a compra e venda de mercadorias usadas deva continuar.

O fator financeiro – tanto para quem adquire um produto com preço mais em conta, quanto para aquele que comercializa o que já não utiliza mais – aliado ao consumo consciente e sustentável e à redução de desperdício vem garantindo a expansão de negócios no setor, puxada principalmente pelas gerações mais novas.


Para quem está pensando em investir nesse ramo ou já tem um negócio estabelecido, a recomendação de especialistas do Sebrae é se preparar para se diferenciar, e por isso selecionaram algumas dicas. Como em qualquer negócio, planejamento, pesquisa e busca por orientação são o primeiro passo para uma empresa bem gerida. Boa parte dessa pesquisa já pode ser feita diretamente na internet, pois esse mercado vem ganhando espaço principalmente no mundo virtual.

Existem várias plataformas de vendas on-line que se tornaram um grande canal para itens usados em geral e existem até mesmo alguns marketplaces especializados em roupas usadas. Os marketplaces podem servir também para obter uma visão bastante ampla dos produtos e dos concorrentes e do que os consumidores estão buscando.

É preciso lembrar que os principais criadores de conteúdo e geradores de tendências estão acessíveis a todos pelas redes sociais e muitos também possuem lojas vinculadas aos seus perfis. Acompanhar essas tendências é fundamental para conseguir fazer uma boa seleção de produtos usados, que terão saída e farão girar o estoque.

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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