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18 de Novembro de 2021

Com crise energética e RN líder em eólica, estudantes de escola em Natal vão discutir soluções para ampliar fontes de energias renováveis

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Como podemos ampliar as fontes de energia limpa para um mundo mais sustentável? Essa é a pergunta que estudantes do 5º ao 8º do ensino fundamental vão tentar responder em busca de uma solução para o problema, no II Hackaton da Maple Bear Natal, em parceria com a Google For Education. A maratona de programação e design começa nesta quinta (18) e vai até o próximo sábado (20).

As 17 equipes, formadas cada uma por cinco alunos, estão se preparando para este momento desde o mês de outubro. A partir de agora, com a temática em mãos, vão se aprofundar no conteúdo teórico e analítico, buscar informações e desenvolver o protótipo de um jogo na tentativa de resolver o problema proposto. Depois, acontece a programação desse jogo e, ao final, os estudantes defendem o projeto para uma banca avaliadora, formada por professores de todo o Brasil. “Os estudantes trabalharão atividades socioemocionais na busca por respostas para um mundo mais sustentável”, disse o coordenador de projeto da Google For Education Edtech, Márcio Gonçalves.

O tema da energia renovável foi escolhido porque a proposta pedagógica da Maple Bear Natal dialoga com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, proposto pelas Nações Unidas. De maneira mais específica, o objetivo 7 versa sobre a necessidade de pensar em um mundo onde a energia produzida é limpa e acessível, com uma sociedade que consome, mas que busca soluções para que as próximas gerações possam ter acesso a um planeta saudável.

“Além disso, o Rio Grande do Norte é referência na produção de energia limpa. Portanto, inserimos o contexto regional em uma problemática atual e de abrangência global. Dessa forma, os estudantes buscam propor soluções possíveis, tendo em vista que esse futuro já se faz presente”, completou o coordenador do ensino fundamental II da Maple Bear Natal, Olavo Vitorino.

RN é líder em eólica

A busca pela diversificação da matriz energética e por uma fonte que não agrida o meio ambiente está em discussão atualmente em função da crise no setor, que passa pela falta de chuvas e pela concentração da produção no sistema de hidrelétricas e termoelétricas, e que provocou a elevação no valor da conta de luz nos últimos meses.

O Rio Grande do Norte vem ganhando destaque quando o assunto é a busca por fontes renováveis. A matriz elétrica do RN hoje é composta 94% por fonte renovável, sendo a energia eólica a principal, com geração de 6,1 GW de potência instalada, tornando o RN líder nacional na geração e exportação para o Sistema Nacional de Energia.

O estado também caminha para ser o primeiro do país a ter produção de energia eólica offshore, no mar. O Complexo Eólico Offshore Ventos Potiguar prevê instalação de cinco usinas com capacidade de 2,7 gigawatts, 207 geradores no mar, localizado entre os municípios de Pedra Grande e São Bento do Norte, distante 8 quilômetros da costa.

Na capital está instalado o principal centro de referências para pesquisa, desenvolvimento e inovação em energia eólica, solar e sustentável, o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER). Ele está inserido na maior rede privada de institutos de pesquisa, desenvolvimento e inovação criada no Brasil para atender as demandas da indústria nacional, composta por 26 Institutos SENAI de Inovação.

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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