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18 de Agosto de 2022

CNI e Sebrae firmam novo acordo para incentivar desenvolvimento de MPEs dentro e fora do Brasil

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) fortaleceu a parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em prol das micros e pequenas empresas brasileiras.

As instituições firmaram, nesta quarta-feira (17), um novo acordo de cooperação técnica para implementar ações focadas no aumento da competitividade dos pequenos negócios industriais. Os pilares estratégicos que a parceria vai abordar são: produtividade, inovação, encadeamento produtivo, internacionalização, economia de baixo carbono e ESG.

“O apoio da CNI e do Sebrae aos empresários é especialmente importante neste momento em que o Brasil precisa vencer as crises causadas pela pandemia da covid-19 e pela guerra na Ucrânia, além de dar respostas adequadas ao rápido avanço da tecnologia e às mudanças do clima”, declarou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, durante a 3ª edição do Fórum Encadear que aconteceu em São Paulo.

A parceria está alinhada com os desafios do Mapa Estratégico da Indústria, principalmente com o fator chave Inovação e Produtividade na Empresa, que é composto pelos pontos de gestão empresarial, inovação da indústria e internacionalização. O Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias (PROCOMPI) e o Indústria Global são algumas das iniciativas que serão renovadas por meio do novo acordo, que vai até 2027.


Na ocasião, Carlos Melles, presidente do Sebrae, destacou a importância da iniciativa para o desenvolvimento tecnológico das MPEs. “Esse acordo abraça o sistema indústria como um todo a partir das verticais da inovação, da competitividade industrial, da ESG e da internacionalização dos pequenos negócios. Vamos colocar as empresas brasileiras na fronteira da tecnologia”, afirmou Melles.

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, também estava no evento e demonstrou entusiasmo com a iniciativa. “O mundo busca uma nova cadeia de suprimentos, busca produzir de forma responsável e o Brasil é um player estratégico nesse cenário. Já fizemos a nossa transição enérgica, oferecemos uma das energias mais baratas do mundo e, assim, vamos conseguir escalar a economia verde por meio do empreendedorismo, demandando diretamente os pequenos e médios negócios”.

Entre os objetivos propostos no ACT estão:

-Promover o encadeamento produtivo dos pequenos negócios industriais com empresas de médio e grande porte por meio de troca de experiência, qualificação de fornecedores, encontros de negócios e mentorias empresariais;

-Contribuir com o aumento da produtividade e inovação empresarial das MPEs e startups de base tecnológica, com ações para modernização da gestão, novos processos produtivos, fortalecimento de ecossistemas de inovação, inovação aberta e imersão;

-Promover iniciativas de apoio e promoção de internacionalização dos pequenos negócios, como as missões comerciais e prospectivas, que conduzem MPEs em outros países para conhecer o mercado;

-Contribuir para o desenvolvimento territorial sustentável por meio do estímulo e fortalecimento da cultura do empreendedorismo, da inovação e boas práticas de ESG.


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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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