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13 de Outubro de 2020

'Bacurau' vence o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

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Com seis prêmios Grande Otelo, Bacurau, de Kleber Mendonça e Juliano Dornelles, foi o vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, no domingo à noite, em cerimônia virtual, ganhando nas categorias principais de melhor filme, direção, roteiro original e ator (Silvero Pereira, como Lunga). Mas foi uma disputa acirrada com A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, que ficou com cinco prêmios, incluindo o de melhor roteiro adaptado e melhor atriz coadjuvante (Fernanda Montenegro). A Academia do Cinema Brasileiro fez justiça a Andrea Beltrão e ela levou o prêmio de melhor atriz, por Hebe – A Estrela do Brasil, de Maurício Farias.

Os diretores de Bacurau comentaram a premiação para o Estadão. Kleber - “Estou muito feliz com esse reconhecimento do filme. Ontem pela manhã (segunda, 12), recebemos o trailer e o cartaz da distribuidora que vai lançar o filme em novembro no Japão. Bacurau é admirado aqui e no mundo todo, e continua representando a Cultura do País internacionalmente, como fruto dessa Cultura que é”. E Dornelles - “Meu único desejo é que esse prêmio sirva para dar ânimo a toda a equipe, não só aos que foram efetivamente premiados, mas todos os que de alguma forma deram o sangue e o suor pelo filme. Estamos vivendo esse tempo de incerteza e desesperança, mas eu tenho certeza de que vai passar e espero que o prêmio sirva como um veículo de alegria para todos os envolvidos em Bacurau e também nos outros filmes, já que estamos todos no mesmo barco e precisamos cada vez mais de união”. 

Estou Me Guardando pra Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes, foi o melhor documentário. Cine Holliúdy – A Chibata Sideral, de Halder Gomes, foi a melhor comédia, Chico Diaz o melhor coadjuvante e a série da Globo, spinoff do primeiro filme, com direção geral de Patricia Pedrosa, foi a melhor série de TV aberta. A Academia outorgou mais três prêmios de melhores filmes – Tito e os Pássaros, de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoto, como melhor animação; A Turma da Mônica – Laços, de Daniel Rezende, como melhor infantil; e Eu Sou Mais Eu, de Pedro Amorim, como melhor comédia pelo júri popular. 

No ano passado, na abertura da festa realizada no Teatro Municipal, o presidente da Academia, Jorge Peregrino, havia destacado a parceria com São Paulo, que estava trazendo o Grande Prêmio para a capital. O que ele nem ninguém poderia prever é que haveria a pandemia e que, justamente no fim de semana da premiação de 2020, a flexibilização permitiria a abertura, ainda tímida, das salas da cidade. 

A festa de domingo, 11, foi remota, transmitida pela TV Cultura e o secretário de Estado da Cultura, Sérgio Sá Leitão, voltou a destacar a parceria e a força do audiovisual como atividade econômica e cultural. O grande problema da premiação remota – as apresentadoras Marina Person e Adriana Couto no palco, os premiados em casa – foi a ausência de emoção. A produção gravou com os indicados, e obviamente nenhum deles poderia saber quem iria ganhar Não propriamente surpresa – cacoete? Marina repetia “Uau!” a cada abertura de envelope. O GP do Cinema Brasileiro contempla a produção ibero-americana e mundial. O argentino A Odisseia dos Tontos, de Sebastián Borensztein, venceu como melhor filme da Ibero-América, e Parasita, de Bong Joon-ho, uau!, foi o melhor filme internacional.

Foto: Victor Jucá

Fonte: Estadão, disponível em: https://cultura.estadao.com.br/noticias/cinema,bacurau-vence-o-grande-premio-do-cinema-brasileiro-veja-a-lista-dos-ganhadores,70003472323

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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