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24 de Junho de 2021

Amor e acessibilidade entram em cena em pré-estreia do Coletivo Cida no Palco Virtual do Itaú Cultural

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Com um elenco não-hegemônico, formado por artistas com e sem deficiências, o Coletivo CIDA (RN) leva amor e acessibilidade para sua pré-estreia nesta quinta-feira 24 às 20h no Palco Virtual do Itaú Cultural. O grupo potiguar apresenta a nova versão do espetáculo em dança Maré, que agora conta com audiodescrição e LIBRAS. 

Criado em 2017 pelo CIDA, Maré foi remontado como uma obra audiovisual, o espetáculo é uma metáfora dançada sobre os vários níveis, sobre as intensidades e profundidades do amor.  Com coreografia e direção de René Loui e Rozeane Oliveira, a produção discute, pela perspectiva cinematográfica da dança, os diferentes modos de se relacionar. Problematizando gênero, raça, alteridade, capacitismo, e, ainda, violência contra a mulher. Participam: Álvaro Dantas, Jania Santos e Marconi Araujo. Maré conta com audiodescrição e LIBRAS.

“A vontade de construir esse Maré versão virtual começou em 2020. Fomos aprovados pelo edital Arte como Respiro do Itaú Cultural e apresentamos a versão compartilhada deste trabalho. Recebemos tantas devolutivas positivas que passamos a pensar uma nova forma de apresentar essa dança.

Construir uma dança sob a perspectiva do audiovisual, que até então, era algo que o Coletivo CIDA não fazia, foi muito desafiador”, explica o bailarino René Loui, fundador do coletivo. 

“Participar deste lindo trabalho foi uma imensa felicidade. Agradeço demais a cada um desta equipe. Foram cinco dias intensos de muito trabalho nas gravações, e poder estar presente fazendo arte, reunindo os colegas que tanto amo e admiro foi realmente muito especial”, comenta a convidada Jania Santos. 

A programação do Palco Virtual conta também com a peça-filme Desfazenda – me enterrem fora desse lugar de O Bonde, primeiro espetáculo adulto do coletivo teatral paulista, a peça-filme concentra sua ação na história dos personagens 12, 13, 23 e 40, pessoas pretas que quando crianças foram salvas da guerra por um padre branco, e vivem numa fazenda, cuidando das tarefas diárias, supervisionadas por Zero. O padre nunca sai da capela, a guerra nunca atingiu a Fazenda, e sempre que os porquês são questionados, o sino soa e tudo volta a ser como antes (quase sempre). É a primeira direção da Roberta Estrela D’Alva fora do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos e a direção musical é da atriz, compositora e DJ Dani Nega.

O Palco Virtual é realizado de forma gratuita e online de quinta-feira a sábado, às 20h, e no domingo, às 19h, pela plataforma Zoom. Todas as apresentações são seguidas por conversas do público com diretores, elencos e convidados. 

Os ingressos devem ser reservados via Sympla. Para mais informações, basta acessar www.itaucultural.org.br. Após a exibição, Maré fica disponível de 24 de junho, às 22h, a 1 de julho, às 17h, no Youtube do Itaú Cultural www.youtube.com/itaucultural. Em agosto o Coletivo Cida realiza a estreia oficial de Maré dentro da programação do Prêmio Festival Funarte Acessibilidança Virtual.

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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