Novidades sobre comunicação, educação, empreendedorismo, tecnologia, inovação e muito mais.

11 de Junho de 2020

Agências de Comunicação e Publicidade dos grandes centros estudam formatos de trabalho para o pós-pandemia

[0] Comentários | Deixe seu comentário.

Depois de aproximadamente três meses de escritórios fechados por conta da pandemia de Covid-19, as agências de publicidade começam a desenhar estratégias de retorno — embora ainda sem previsões concretas, tanto por parte das empresas quanto do poder público.

Os números de casos de contaminação e de mortes pelo novo coronavírus continuam em expansão no Brasil, mas governos estaduais já vislumbram a possibilidade de iniciar a reabertura de alguns segmentos da economia. A prefeitura de São Paulo, cidade que concentra as sedes das principais agências do País, está negociando protocolos de reabertura com 50 setores, incluindo o de comunicação.

A Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap) criou um protocolo de segurança para o segmento e aguarda a aprovação definitiva desses documentos pela prefeitura da capital paulista. “Buscamos identificar os riscos em cada etapa da relação, seja no lado do anunciante, agência ou produtora”, analisa Alexandre Gibotti, diretor executivo da Abap. Às agências, a entidade recomenda a reabertura gradual e escalonada dos escritórios, começando com apenas 5% da força de trabalho presente, além de uma série de políticas de distanciamento e higiene.

 

Entretanto, por enquanto, a maioria das agências rechaça a ideia de voltar às suas sedes num futuro próximo, apesar dessa possibilidade iminente. Dirigentes estão agindo com cautela e fazendo análises recorrentes dos cenários possíveis para as próximas semanas, se inspirando em iniciativas de retomada no exterior, mas sem projeções exatas de quando voltar aos escritórios.

“Sinto que há uma reabertura forçada de alguns setores por necessidades econômicas. Em nosso caso, não vejo a necessidade de voltar logo para o escritório, já que o trabalho tem funcionado bem remotamente. Além disso, só teremos segurança real quando houver uma vacina”, analisa Pedro Reiss, CEO da Wunderman Thompsom. A DPZ&T também não tem planos para retornar ao escritório pelo menos até agosto. “Não queremos colocar mais pressão nas pessoas, no nosso prédio e no transporte público”, diz o CEO Eduardo Simon.

Algumas agências, no entanto, esperam retornar gradualmente às suas sedes assim que o governo autorizar. Uma delas é a Cheil Brasil. “Voltaremos de forma gradativa, com ocupação máxima de 20%, sistema de rodízio de pessoas e priorizando funções e posições que se beneficiam ao trabalhar nas dependências da empresa”, afirma Martin Montoya, chief operating officer da Cheil Brasil.

Com informações da Meio & Mensagem.

 

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

+ Leia mais

Categorias