09 de Dezembro de 2019
25% dos pequenos negócios potiguares estão fora de atividade, revela Sebrae
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Um negócio deficitário e a falta de uma clientela estão entre as principais causas para dos proprietários de microempresas e empresas de pequeno porte no Rio Grande do Norte encerrarem as atividades. De acordo com pesquisa feita pelo Sebrae Nacional, 25% dos empreendedores potiguares donos de empresas desses dois portes estão de portas fechadas. No Nordeste, a média de empresas inativas é de 29%. São consideradas microempresas (ME) aquelas empresas que têm faturamento anual bruto variando entre R$ 81 mil e R$ 360 mil.
Já as empresas de pequeno porte (EPP) se caracterizam por faturar acima de R$ 360 mil com o limite de até R$ 4,8 milhões. Segundo o levantamento, 29% dos pequenos negócios do RN que estão inativos a causa preponderante para o fechamento alegada pelos empreendedores é a que o negócio não dava lucro, somente prejuízo para o empresário. A outra causa apontada por 20% dos empresários foi a falta de clientes.
A pesquisa feita pelo Sebrae teve como objetivo levantar o perfil dos empresários donos de ME e EPP, e ouviu mais de 10 mil empreendedores donos de microempresas e empresas de pequeno porte, sem incluir os microempreendedores individuais (MEI), de todo o Brasil, sendo 3.538 no Nordeste e 401 deles no Rio Grande do Norte.
A margem de erro é de um ponto percentual para mais ou para menos. Pela pesquisa, 32 % dos empresários que encerraram as atividades já estão com a empresa fechada entre 2 e 4 anos, 24% entre 5 e 9 anos. O estudo dá conta de algo preocupante, 23% das empresas inativas foram fechadas há menos de dois anos. A boa notícia, no entanto, é que 57% dos empresários pretende retomar as atividades.
Dos empreendedores que estão no mercado, a pesquisa revela que 74% deles têm um estabelecimento comercial, mas 21% usam a residência para desenvolver o negócio. Enquanto 1% têm o endereço comercial na feira ou shopping popular, 4% têm outros locais de funcionamento. A média de existência dos pequenos negócios no Rio Grande do Norte é de sete anos.