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01 de Fevereiro de 2019

Novo consumidor mais decidido e super informado pela internet desafia empresas

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Nathália Gomes*

Quantas vezes você já se deparou sabendo mais informações de um produto do que o próprio vendedor? Essa situação pode chegar a ser contraditória, mas isso evidencia ainda mais que o perfil do consumidor global sofreu mudanças e a maior parte delas foi impulsionada pelo uso de tecnologia. Nessa banda larga da transformação, a praticidade e as informações estão conectadas em apenas um clique.

Antes, aproximadamente 20 anos atrás, as interações eram feitas exclusivamente na loja física. Hoje, essa realidade é diferente. O número de usuários de internet cresceu 10 milhões em um ano no Brasil. De 2016 para 2017, passou de 64,7% para 69,8% o número de brasileiros com 10 anos ou mais (181 milhões da população) que acessaram a internet nesses dois anos. 

Esses dados que constam no suplemento Tecnologias da Informação e Comunicação da Pnad Contínua, divulgado no final do ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram a importância da tecnologia como facilitadora da jornada de compra. O chamado Consumidor 3.0 é mais criterioso, vai à loja sabendo o que quer e, ainda, todos os detalhes sobre o produto que deseja adquirir.

Se isso pode parecer um problema nas vendas, pelo contrário, gera oportunidade de destaque para empresas se qualificarem e não só alcançarem o cliente, mas estarem um passo à frente dele. Esse estágio mais avançado na compra se depara com uma pessoa já ciente de uma determinada marca, modelo do produto, principais características e análise de preços versus um possível estabelecimento que deve construir experiências em torno disso.

Nesse contexto, o vendedor deve se mostrar disponível para eventuais dúvidas, mostrar agilidade no atendimento e evidenciar os principais diferenciais do produto. Esses requisitos são passos em destaque nesse novo processo de aquisição. Além de surpreender com informações melhores e completas dos que as já pesquisadas. Afinal, o que existe nesse processo não é apenas a busca pelo produto em si, mas toda uma experiência de compra. 

Segundo levantamento conduzido pelo Google, Ipsos MediaCT e Sterling Brands, 71% das pessoas que utilizam seus smartphones para pesquisa online afirmam que estes dispositivos são cada vez mais importantes para a vivência de compra dentro das lojas físicas. Para vender a essa nova geração, as ações das lojas devem tocar os clientes com interações sensoriais que criem uma relação complementar a pesquisa prévia.

Atualmente, é necessário entender que parte dessa relação entre consumidores e empresas envolve identificação e confiabilidade. Levar isso em conta e criar uma estratégia capaz de concretizar a experiência de vendas perfeita é entender a evolução vivida e descobrir o novo poder de compra. 

* Nathália Gomes é Jornalista, especialista em Comunicação Digital, CEO da Pirâmide Conteúdo Digital e colaboradora do Blog da Juliska

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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