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15 de Maio de 2019

Maioria em países emergentes afirma que redes sociais facilitam manipulação e desinformação, segundo pesquisa

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A maioria da população de países emergentes afirma que, apesar de representarem um avanço na garantia de mais informação e maior participação social, o acesso à tecnologia e a existência de mídias sociais abrem caminho para a manipulação dos usuários, em especial na política, e à propagação de desinformação, deixando as pessoas mais vulneráveis. Os dados são de nova pesquisa da Pew Research Center, divulgada nesta segunda-feira (13).

O estudo, realizado em 11 países e sem a participação do Brasil, mostra como a desinformação abalou a confiança das pessoas nos avanços digitais, que por muito tempo eram vistos muito mais pelo seu lado positivo. Em média, 78% dos entrevistados acreditam que o acesso à internet, celular e redes sociais faz com que os usuários fiquem melhor informados. No entanto, 72% avaliam que isso os deixam mais expostas à manipulação por conteúdos falsos que circulam nas mídias interativas. Ao mesmo tempo, 57% afirmam que as redes digitais dão voz no processo político a pessoas comuns, enquanto 65% acreditam que elas sejam manipuladas por atores políticos de seus próprios países.

O conflito também está presente quando se trata de acesso a novidades. A pesquisa mostra que, em média, 75% das pessoas dizem que as mídias interativas introduzem novas ideias no seu cotidiano, mas 68% afirmam ver regularmente conteúdo falso nelas. O estudo revela ainda que 35% dizem confiar nas notícias sobre política que acessam nessas plataformas, porém, somente 10% afirmam que esse grau de confiabilidade é "muito alto".

Entre as mídias pesquisadas pelo Pew Research Center estão Facebook, WhatsApp, Twitter, Snapchat, Instagram, Viber e Tinder, sendo os dois primeiros os mais utilizados. Em média, 62% dos 11 países usam o Facebook e 47%, WhatsApp, mas vários dos entrevistados dizem ter acesso a mais de um dos aplicativos. O estudo entrevistou pessoas na Colômbia, México, Venezuela, Índia, Quênia, Líbano, Jordânia, Filipinas, África do Sul, Tunísia e Vietnã).

Fonte: ANJ, disponível em: https://www.anj.org.br/site/component/k2/73-jornal-anj-online/19679-maioria-em-paises-emergentes-afirma-que-redes-sociais-facilitam-manipulacao-e-desinformacao-segundo-pesquisa.html

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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