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10 de Setembro de 2020

BNDES lança 2ª edição de programa para acelerar empresas inovadoras

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Em evento transmitido por meio de suas plataformas digitais, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresentou ontem (9) detalhes da segunda edição do programa BNDES Garagem. A iniciativa envolve o apoio ao desenvolvimento de 135 startups nacionais, empresas que estão iniciando suas atividades e que buscam explorar atividades inovadoras no mercado brasileiro.

O primeiro edital da iniciativa já está publicado neste site. Ele define as regras do processo que selecionará a aceleradora de startups, empresa que se encarregará de dar suporte à criação e ao crescimento das participantes. As inscrições para a seleção estão abertas até o dia 23 de outubro. As propostas serão avaliadas a partir de quatro critérios: experiência da aceleradora, qualidade, sistemas de suporte às atividades virtuais e custos.

Após a definição da aceleradora, serão desenvolvidos três ciclos de aceleração com 45 startups em cada uma delas, totalizando 135 beneficiadas. Desse total, 60 serão empresas que ainda não iniciaram sua entrada no mercado e 75 devem ser empresas novas, mas que já possuem produtos ou serviços disponíveis no mercado.

O edital para a seleção das primeiras 45 startups será elaborado conjuntamente pelo BNDES e pela aceleradora selecionada e deverá ser lançado no ano que vem. Somando todos os processos seletivos e todos os três ciclos, a segunda edição do BNDES Garagem envolve um cronograma de 30 meses.

"Para o BNDES executar sua missão de promover o desenvolvimento, ele pode ter muitas outras ferramentas além do empréstimo e do financiamento. Ele consegue ter serviços, divulgação de ideias, articulação de parceiros, participação em fundos de venture capital e o BNDES Garagem", disse o presidente do banco, Gustavo Montezano.

O volume total de recursos a ser investido dependerá do orçamento apresentado pela aceleradora selecionada. Caberá a ela oferecer às empresas participantes uma série de serviços jurídicos e contábeis e suporte nas áreas de design, marketing digital, relações públicas e assessoria de imprensa. Também deverá prestar consultoria nos aspectos técnicos e mercadológicos, apresentar softwares de gestão e promover capacitação gerencial.

O programa não envolve investimento financeiro direto nas startups. De outro lado, o BNDES não exigirá participação no capital social das empresas selecionadas.

"Vamos celebrar um contrato com a aceleradora e a aceleradora vai, em três ciclos, acelerar 135 empresas. De forma mais clara, não vamos investir diretamente nas startups. Vamos custear eventualmente despesas de viagem, vamos promover articulações com outras empresas, universidades e investidores, vamos aparelhar estas startups com uma série de tecnologias de desenvolvimento de negócios", explica Filipe Borsato, chefe do Departamento de Gestão de Investimentos em Fundos do BNDES.

Fonte: Agência Brasil

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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